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Fatma Fapesc

Local | Florianópolis, SC

Ano | 2012

Área | 8.345 m²

Arquitetura | 24 7 Arquitetura

Equipe | Giuliano Pelaio, Gustavo Tenca, Inácio Cardona, Hernando Castaño

Remeter o prédio a sua função de abrigar duas instituições de cunho ambiental e científico/tecnológico, transformando o projeto em um grande acontecimento revelador das atividades exercidas e ali representadas. Um projeto capaz de evocar o sentido da inovação, da tecnologia e da pesquisa, ao mesmo tempo que integra a sociedade à natureza.

Este projeto visa antes de tudo, esgotar as possibilidades projetuais para alcançar a máxima eficiência energética e o máximo conforto ambiental.

A análise climática minuciosa, é o começo para o entendimento de todas as decisões projetuais tomadas. Duas estações muito bem definidas, necessitam duas operações distintas para o funcionamento do prédio para que se otimize os recursos naturais propiciando conforto ambiental aos usuários.

A forma resultante destas condicionantes, nos levou a adoção da implantação do prédio em lâmina retangular, estreita e comprida, com as maiores fachadas orientadas a norte e sul, valorizando os principais pontos cênicos da paisagem.

A criação e valorização de espaços públicos ao ar livre originou um projeto com acessibilidade em dois diferentes níveis:

Na cota 28.5, acontece o acesso principal do edifício facilitando a entrada dos que visitam o prédio nas suas áreas comuns de biblioteca e auditório.

Este acesso originado por uma grande rampa, coberto em sua grande parte pela laje do espaço superior, possui caráter institucional para atividades pedagógicas inerentes ao funcionamento público das instituições.

Na cota 32, configurando um acesso com caráter administrativo, facilitado em nível com a calçada na parte intermediária do terreno aos que chegam de carro através dos bolsões de estacionamento externos.

Uma praça elevada descoberta originada como extensão da pele de vidro da fachada, mais do que um elemento de circulação, funciona como extensão das áreas coletivas da sede da FATMA FAPESC, ao mesmo tempo em que potencializa o convívio entre os usuários do complexo condominial.

Apesar de estar situado dentro de um condomínio fechado, este espaço permite o caráter público do projeto, sendo possível fazer parte dele, sem adentrar o espaço propriamente dito.

Desde a praça é também possível a realização de atividades pedagógicas institucionais e exposições ao ar livre e acomodação nos espaços de permanência com exuberantes vistas das belas paisagens naturais do entorno.

Uma fachada funcional e tecnológica capaz de gerar energia elétrica através de fontes renováveis se revela imponente. A imagem da fachada, se configura de forma pixelada, fazendo referência a visualização aumentada dos cheios e vazios do conjunto das folhas de uma árvore. Uma mescla de módulos de 60cm x 60cm com vidros fixos, basculantes e opacos com a aplicação de película fotovoltaica de filme fino compõe a fachada principal.

A grande massa resultante do atendimento do programa em um único volume foi cuidadosamente pensada com subtrações pontuais originando terraços muito agradáveis que aproximam o usuário do contato com a natureza exuberante do entorno e que dão leveza a proposta.

Este projeto tenta manter-se o mais fiel possível às demandas do programa de necessidades, porém questiona algumas determinações legais essenciais para o caráter público do projeto da sede FATMA FAPESC. Acreditamos que diferentemente das outras empresas instaladas no condomínio, este projeto possui uma missão pública muito evidente, por isso aposta na priorização do pedestre e na criação de áreas semi-públicas convidativas aos que visitarão este novo marco para a cidade de Florianópolis. Neste sentido deve haver uma flexibilização da norma geral do condomínio/prefeitura para atender as peculiaridades específicas do espaço público construído dentro do condomínio. Reivindicamos que para o projeto em questão a cota 28.5 possa ser considerada o nível térreo do projeto, tendo em vista a facilidade de acesso e a permeabilidade proporcionada ao conjunto do edifício por este nível, além de uma escala mais agradável ao conjunto da edificação.

Tal iniciativa vai ao encontro do interesse da coletividade, além de enriquecer o entorno. Não gerará nenhum prejuízo e fortalecerá a qualidade espacial e funcional do projeto.

PROPOSTA URBANA

Mesmo estando dentro de um condomínio fechado, este projeto procura se relacionar com a cidade e com o seu entorno imediato através de ações em duas escalas distintas:

Urbana

É visto desde vários pontos importantes e significativos da cidade, passando a  constituir um elemento de destaque na paisagem de Florianópolis;

Sua composição material, presença da vegetação marcante nos terraços e transparência, incorpora de maneira natural o edifício à paisagem.

Local

Reforço da mobilidade urbana do entorno imediato ao projeto, possibilitando o acesso entre a portaria do condomínio e o prédio através de sistemas de transportes alternativos e transporte coletivo;

Recuperação ambiental e paisagística do condomínio, através da criação de cinturões verdes com espécies locais;

Criação das EMU’s – Estações de Mobilidade Urbana em pontos estratégicos do condomínio que atendem até dois edifícios ao longo da rua de acesso principal do complexo. Estas estações contemplam mobiliário de permanência, com espelhos d’água e pontos de parada do sistema coletivo de transporte;

Sistema de recolhimento das águas pluviais com represamento em pontos de atração visual próximos ao pedestre;

Estacionamento de bicicletas ao longo da via;

Recuperação do pavimento das ruas com asfalto ecológico, visando melhorar o aspecto visual da rua interna.

Tais ações visam proporcionar local aprazível e convidativo para o aumento do convívio entre os usuários e trabalhadores do condomínio.

A Fachada dupla ventilada é caracterizada pela existência de duas camadas de vidro configurando uma cavidade ventilada, que pode ser “regulada”, adaptando-se para responder às condições internas de conforto, de um modo energeticamente mais eficiente.

Outros fatores fundamentais para a escolha da fachada dupla é a capacidade de redução da transmissão sonora advinda das rodovias, redução e aumento dos ganhos solares potencializados pela máxima transparência, permitindo contato com as deslumbrantes vistas da paisagem externa.

O fluxo de ar ao longo da cavidade, aliado a outras estratégias, confere uma natureza dinâmica à fachada, alterando a temperatura da camada envidraçada interior, reduzindo a transferência de calor para o ambiente interno no verão.

Mais do que uma dupla pele que se configura em um espaço vertical iluminado naturalmente, esta fachada possui uma característica peculiar já que parte dela possui um recobrimento com módulos fotovoltaicos de filme fino em silício, possibilitando a integração fotovoltaica no edifício (BIVP), transformando o prédio em um produtor de energia elétrica, reduzindo assim a sua dependência energética. Este sistema gera energia elétrica através do radiação solar. Desta maneira, o edifício passa a gerar parte da energia elétrica demandada para o seu funcionamento, através da micro geração de energia. Caso a produção de energia em determinado mês seja superior ao consumo, o edifício pode repassar o excedente de energia à companhia de distribuição de energia pública, gerando um bônus para os próximos meses.

A fachada aliada aos terraços apresenta uma rica espacialidade interna, gerando espaços que relacionam com o interior e exterior, além de gerar relações espaciais verticais internas muito interessantes.

TERRAÇOS – MAIOR QUALIDADE DO AMBIENTE DE TRABALHO

Através dos terraços jardinados projetados na fachada principal, os funcionários da nova sede da FATMA FAPESC, poderão deslumbrar as vistas dos morros e do mar, de modo a terem sempre o contato direto com o mundo natural ajudando na sua própria maneira de melhorar e cuidar do meio ambiente.

Os terraços transformam a fachada em um espaço muito agradável para reuniões informais e descompressão dos funcionários e é através destes acontecimentos que a fachada ganha vida e dinamicidade.

A permeabilidade controlada no nível térreo acaba por configurar diversos espaços para os distintos usos coletivos previsto neste nível. É o acesso mais indicado para os que chegam através de bicicleta, motocicleta e grupos de pessoas que chegam através de transporte coletivo.

Sistema Construtivo

O projeto do edifício foi desenhado visando favorecer a desmontagem, reciclagem e reutilização da sua estrutura e componentes da melhor maneira possível sem grandes perdas de material. Para isso, conta com um alto grau de industrialização e pré-fabricação, visando facilitar posteriores reutilizações. A partir do nível térreo do edifício todos os componentes da estrutura são industrializados. Sua superestrutura terá configuração mista: Vigamentos e pilares metálicos e laje em steel deck, permitindo agilidade na etapa de execução e reduzindo custos com mão de obra e aluguel de equipamentos, escoramentos, além de não contribuir com o desperdício de material.

A racionalização da estrutura desempenha um papel muito importante no projeto. Através da modulação de múltiplos de 0,60m, tem-se o distanciamento  dos vãos, determinação do painel da fachada dupla fotovoltaica, altura de lajes, pé direito e altura do prédio. Sua modulação viabiliza também boa solução para as vagas de estacionamento no subsolo.

Por se tratar de uma planta estreita e adoção da estrutura metálica para sustentação, o edifício conta com uma planta livre e estrutura desvinculada do fechamento. Desta maneira possui uma grande facilidade de adaptação a mudanças futuras na ocupação, na envoltória, nos sistemas técnicos de cabeamento, telecomunicação e iluminação.

O projeto prevê shaft para a prumada vertical das instalações prediais junto aos núcleos de circulação vertical. A cobertura será impermeabilizada e receberá uma cobertura vegetal intensiva para que seja um espaço transitável. Os subsolos terão contenção de muro cortina pré-moldadas.

Escolha de Materiais

Uso restrito de materiais que contenham um alto valor de energia incorporada.

A exceção do material produzido ecologicamente foi feita ao alumínio e ao aço, utilizados devido à sua durabilidade, considerando também o fato de serem provenientes de reciclagem.

O projeto atende os seguintes critérios para a escolha de materiais da edificação: materiais de reutilização – 5 a 10%; materiais reciclados – 5 a 10%, materiais locais e regionais (produzidos num raio de 800km quando transportados de caminhão – 20%; materiais rapidamente renováveis – 5%; uso de madeira certificada 2%.